Autor: Ir.´. Julio Cesar Santos
“A
força ou energia que existe em toda matéria, e que torna a matéria ativa ou faz
existir”.
Egrégora. Do grego
“Egregoroi”, que designa o somatório de energias físicas, emocionais e mentais
de duas ou mais pessoas quando se reúnem com qualquer finalidade.
As Egrégoras são esferas
(Concentrações) de energias comuns. Quando varias pessoas tem um mesmo objetivo
comum, sua energia se agrupa e se arranja numa Egrégora. Este é um conceito
Místico-Filosófico com vínculos muito próximos á teoria das Formas-Pensamento,
aonde todo o pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular
livremente pelo Cosmo.
Também encontramos muitos
conceitos, porém parecidos, em livros e nas ferramentas virtuais que podemos
considerar de bom conteúdo, como por exemplo, a que encontramos na página na
página da Wikipédia que diz:
(...) “Egrégora é como se
denomina a força espiritual criada a partir da soma das energias coletivas
(mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O termo
pode também ser descrito como sendo um campo de energias extras físicas criadas
no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos
seus padrões vibracionais”.
Vemos então que qualquer
tipo de congregação encontrando-se seus membros com objetivos comuns são
capazes de formatar ambientes puros e energizados pelo poder transcendente,
conseguindo alcançar vibrações na busca de paz, harmonia e verdadeiras curas
físicas, uma verdade que hoje é aceita cientificamente por várias áreas do
conhecimento cientifico.
A
EGRÉGORA MAÇÔNICA
Na Maçonaria, alguns autores
afirmam que a egrégora em loja maçônica existe desde a fundação em 1717, porém
não foi encontrado nem dado mais concreto para poder citar aqui.
Como citado no trabalho do
Ir.’. Ivan Luiz Soares no trabalho no Blog Arte Real de 18 de dezembro de 2011,
quando passamos pela iniciação da Maçonaria, fazemos parte um corpo que unidos
por todos os irmãos nos tornamos um corpo único, buscamos conhecer a nós
mesmos, tornando-nos mais amáveis e serenos com a certeza de que estamos
permanentemente buscando entrar em
sintonia com a força
fluídica do Grande Arquiteto do Universo, que deve ser o nosso querer constante
sem que seja uma obrigação.
Esta Egrégora Maçônica
segundo o Ir.’. Rizzardo da Camino em seu Livro “A corrente da Fraternidade”,
“Surge com a abertura do Livro Sagrado e eclipsa-se, quando ele é fechado”, já
para um grupo de IIr.’. Obreiros de Irajá, disponibilizado através do site
(www.obreirosdeiraja.com.br/egregora-maçonica/), em uma peça de arquitetura sob
o titulo “A Egrégora Maçonica”, deixaram registrado que:” O maçom deve eliminar
ainda no átrio, todos os pensamentos inapropriados para o culto maçônico. (...)
No exato momento em que o irmão Orador termia a leitura em voz alta, do trecho
do livro sagrado, a egrégora forma-se brotando do altar como Tênue fio
espiritual para adquirir corpo etéreo com as características humanas”.
Somos individualmente
responsáveis por nossa preparação para que em cada sessão e juntos aos demais
irmãos possamos formar a agradável fraternidade energética maçônica ou a
chamada Egrégora Maçônica, quando entramos em sintonia com a energia fluídica
cósmica do Grande Arquiteto do Universo, gerando a beleza de nosso efetivo
encontro conjunto espiritual, onde tudo podemos em prol daqueles que mais ne
Para alcançarmos uma
Egrégora efetiva, nos nossos trabalhos Maçônicos, bem como em qualquer outra
reunião, seja familiar, religiosa ou profissional temos que ficar unidos,
ligados, focados e concentrados de forma que apenas uma voz principal atue por
vez, e todos com um objetivo em comum criando assim uma energia
concentrada.
A Egrégora não tem seu
criador ou dono, então não está sujeito a supervisão de um ser ou algo
imaterial, portanto se algum irmão atrapalhar a sua integridade, ela apenas se
dissipar.
Assim, o poder de nossa alma
(espírito maçônico) funciona como uma grande arma de amor, sua força conjunta
quando formando nossa Egrégora é efetivamente imensa, por este motivo a
necessidade de estarmos sempre bem preparados para nossos encontros semanais em
Loja, pois como dizem muitos estudiosos, nossas almas aproximadas pelos mesmos
objetivos contêm partículas de poder atômico. Após libertar-se da contaminação
material, a alma atômica talvez prefira continuar como centelha espiritual nos
raios refulgentes da Suprema Personalidade de Deus, mas as almas inteligentes
ingressam nos planetas espirituais para associar-se com a Personalidade de
Deus.
Como tudo tem duas
vertentes, encontrei um belíssimo trabalho da data 14/10/2015 no Blog “ O
Malhete” do Ir.’. Paulo Roberto Marinho em que o mesmo num trecho cita que não
encontrou nada de concreto em seus estudos em livros e escrituras
maçônicas.
“Para minha grande surpresa,
não encontrei absolutamente nada que explicasse as tais das egrégoras. Não
satisfeito direcionei minhas investigações para Livros Sagrados: a Bíblia
Sagrada em suas versões Presbiteriana, Pentecostal, Católica Pastoral; o
Bhagavad-Gita e Alcorão em suas versões em português... Nada, ... Nada, ...
Nada. Daquele dia em diante calei-me em respeito à crença de meus Irmãos de
votos e defensores da existência das chamadas “egrégoras”.
Hoje, os absurdos que vejo
aumentar a cada dia que passa, com Maçons em tentativas de transformar a
Maçonaria em uma instituição ocultista, enxertando na ritualística práticas
supersticiosas, fazem-me, em defesa da Ordem e da razão, um crítico obstinado que
não transige com superstições e não entrega seu destino, sua vontade e sua fé a
inventados fantasmas; crenças em entidades que são rejeitadas, inclusive, pelas
nossas tradicionais e respeitadas instituições Cristãs.”
Minha opinião e conclusão
final é que se realmente existe ou não uma egrégora em nossas reuniões
maçônicas, eu não sei dizer, única coisa que sei é que existe uma energia muito
positiva e que saímos com as baterias recarregadas quando finalizamos nossos
trabalhos em loja!
“Que assim seja”
É bem oportuno levantar esse termo para debates !
ResponderExcluirEgrégora tem sido citado em Loja Maçônicas, por vezes, até inadequadamente. Na imprensa de cunho Maçônico muitos Irmãos têm apresentado peças de arquitetura abordando o tema. Cada um direciona o entendimento conforme entende e pela sua ótica de conhecimento. Tem até quem alega a inexistência do termo e, também, quem o substitui com a palavra "ambiência ".
O Irmão Antônio Di Prófio (1928-2014) fervoroso católico, num trecho em seu livro O OLHO GORDO, cita:
"A Consagração, através de um Cerimonial Litúrgico, celebrado por um iniciado, transforma a pessoa ou o objeto em algo consagrado formando também as egrégoras pela força mental de celebrante e de todas as pessoas, também iniciadas, que estão participando da cerimônia.
Essas egrégoras, entidades do astral, do mundo invisível, espíritos elementais, essas formas de pensamentos positivas porque benéficas, terão uma vida em função do motivo pelo qual foram criadas. Elas combaterão as formas pensamentos maléficas, as larvas e todos os elementais contrários àquela consagração.
As egrégoras são encontradas em todas as igrejas, templos consagrados, santuários e em todos os ambientes em que se encontram os iniciados, sejam eles sacerdotes da grandes religiões do Ocidente (Hebraica, Católica, Islâmica) e nos templos das irmandades herméticas, como a Maçonaria.|"
Um bom tema para ser levado ao GEMVI - Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos !
E. Figueiredo