O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

O BANQUETE RITUALÍSTICO


 Autor: Álvaro Ernesto Soares Vilella Neto




O Banquete Ritualístico é um momento de confraternização, salientando os laços que unem os Irmãos da nossa Ordem . Neste momento deve-se estar conectado com o Grande Arquiteto do Universo, entendendo que, no momento dessa confraternização, dever-se-ia estar recebendo o mesmo alimento espiritual o alimento propiciador de uma ligação espiritual forte, mantenedora de um laço invisível e inquebrantável e que deve estar isento de qualquer
mácula, pois advém de seres Iniciados.

Há que ser feito um registro, ainda que não diretamente vinculado ao tema, mas para que possa ter uma visão ampla, e não estreita, do assunto envolvendo o Banquete Ritualístico.

A Maçonaria da atualidade, denominada como especulativa, poderia na verdade, ser conhecida como Maçonaria dos Aceitos, haja vista que a forma atual da instituição maçônica somente se iniciaria no final do século XVI, quando foi aceito o primeiro homem não ligado à arte de construir, em 1600, na “St. Mary’s Chapell Lodge” (Loja da Capela de Santa Maria), em Edimburgo, na Escócia.
As organizações operativas, devido ao declínio da arquitetura gótica, para sobreviver passaram a admitir homens não ligados à arte, em geral pessoas de destaque na sociedade, os quais passaram a ser denominados de Maçons Aceitos.
Este processo de aceitação progrediu com tal velocidade que ao final do século XVII o contingente de aceitos superava, largamente, o de operativos, propiciando a criação da primeira Obediência Maçônica da história, a Premier Grand Lodge, de Londres, no início do século XVIII, precisamente no dia 24 de
junho de 1717.

A 17 de julho de 1751, para combater os “Maçons Modernos”, uma assembleia de Maçons declarava a intenção de reviver a Antiga Arte Real, segundo os verdadeiros princípios maçônicos. Na sequência foi instalada outra Grande Loja denominada de Grande Loja dos “Antigos”, formada, em sua maioria, por Maçons Irlandeses, residentes em Londres.
Em 27 de dezembro de 1813, ou seja, mais de sessenta anos depois, foi consumada a união das duas Obediências Maçônicas, da qual resultou a United Grand Lodge of England (Grande Loja Unida da Inglaterra).
Daí, então, a adoção pela Maçonaria das datas de 24 de junho e 27 de dezembro e, por consequência, os dois São João – o Batista e o Evangelista – terem se tornado os padroeiros das Lojas de aceitos, de diversos Ritos até a atualidade.

O Banquete Ritualístico deve ser realizado pelo menos uma vez por ano, de preferência no solstício de inverno (no hemisfério Sul) que ocorre por volta do dia 21 de Junho, ou de verão (no hemisfério Norte) que ocorre por volta do dia 21 de dezembro .
Tudo o que é usado no Banquete Ritualístico tem um nome simbólico, ligado à arte de construir, aos materiais de construção e aos instrumentos necessários ao trabalho de edificação, são alguns os nomes simbólicos:

• Areia branca: o sal
• Armas, ou Canhões: os copos
• Bandejas: as travessas
• Bandeiras: os guardanapos
• Bandeira grande: a toalha de mesa
• Barricas: as garrafas
• Espadas, ou Alfanjes: as facas
• Fazer fogo: beber
• Picaretas: os garfos
• Pólvora forte: o vinho, ou o licor
• Pólvora fraca: a água
• Pólvora preta: o café
• Telhas: os pratos

Creditos :compilado banquete ritualístico / internet

O MAIOR CARGO EM LOJA

Autor: Edson Guedes

Colaboração: Luiz Roberto Arouca Doria de Barros




O maior cargo em Loja! 

“O maior cargo em maçonaria é o de verdadeiro Irmão.” “A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento”. Platão

Ao longo de nossa breve trajetória maçônica, temos visto muitos Irmãos adentrarem a nossa Ordem.

Desses, alguns saem desapontados, pois esperavam encontrar uma instituição composta por pessoas perfeitas, ricas em virtudes, esbanjando qualidades, e, em verdade, não é esse,nem nunca foi ou será, o retrato mais fiel da Maçonaria ou de qualquer outra instituição, por envolver pessoas.

Somos uma Escola de Aperfeiçoamento e não de aperfeiçoados. Estamos, a cada dia, buscando aparar nossas arestas, afinal, pedras são buriladas através do atrito, sendo a tolerância o ingrediente fundamental para que esse processo tenha êxito.
A falta dela faz com que muitos entrem para a Maçonaria, mas não permite que a Maçonaria entre dentro deles, e logo, saem porta afora.
Cuide do seus Irmãos!

O Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS, ouve nossos rogos e nos mostra o caminho que a Ele conduz, continua a nos proporcionar a dádiva da aproximação de valorosos Irmãos que nos socorrem em nossas dificuldades, se interessam por nós, nos escrevem, telefonam para saber como estamos, trocam e-mails e assim, não nos deixam experimentar a depressão e a solidão.

Nossas Lojas Maçônicas são portos seguros, colos de mãe para enxugamento das lágrimas e o consolo de nossas dores, num ambiente de luz, paz e amor, pois é sublime reunir em seu seio, católicos, evangélicos, espíritas, maometanos, israelitas, budistas, e a todos dizer:
 “Aqui vossas disputas não encontrarão eco. Aqui, não ofendereis a ninguém e ninguém vos ofenderá.” “Meu Irmão, se eu me esquecer de você, nunca se esqueça de mim! Conte comigo. Eu conto consigo.”
“O maior cargo em maçonaria é o de verdadeiro Irmão

O ESTANDARTE ASSOMBRADO


Autor: E.Figueiredo (*)

















Há coisas inexplicáveis na Maçonaria !
Nos anais, da antiga Maçonaria brasileira, há o
seguinte registro de algo sobrenatural acontecido:

Era o ano de mil oitocentos e tantos, num lugarejo denominado Campos de Avanhandava (posteriormente Santa Cruz do Avanhandava), no baixo Rio Tietê, que com o desbravamento viria a ser a cidade de Penápolis, na Noroeste Paulista, nas proximidades do córrego hoje chamado de Maria Chica.  Uma época que ainda viviam índios Coroados na região.  Nesse pedaço de chão havia, numa construção modesta, a Loja Maçônica com a  denominação Loja Remo e Rômulo. 

A Maçonaria, naquele tempo, era uma coisa muito escondida e quem era Maçom não dizia para ninguém, nem para a própria esposa.  Para tudo considerava-se sigilo total e segredo. Os membros dessa Loja eram quase todos oriundi ou imigrantes da Itália.  E os hábitos ainda tinham muita influência da camorra, vendetta, omertá e da cosa nostra, trazidos da “Bota” (Itália).  

Todos os Obreiros se sentiam orgulhosos por terem sangue italiano.  O Irmão Primeiro Vigilante, Gaetano Genovese, se gabava de ser sobrinho do chefão de um dos segmentos da Máfia Siciliana, Giuseppe Bonnano, mais conhecido como Joe Banana, que morava na região de Mezzogiorno, Sicília, dizendo que ele era capo di tutti capi (chefão de todos chefões). 

Os Irmãos da Loja Remo e Rômulo, pouco mais de 20, residiam na própria vila e alguns em aldeias vizinhas, pois era a única Loja Maçônica que existia naquelas paragens.

Salvatore Meneghetti, Irmão Porta-Estandarte e o decano da Loja, o mais idoso do grupo, mas não menos ferrenho Maçom, nunca deixava de dar sua mensagem na Palavra do Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.  Suas alocuções eram verdadeiras aulas de Maçonaria. Salvatore Meneghetti faleceu durante uma Sessão, justamente quando explanava sobre a criação do Estandarte da Loja, de quem tinha sido o idealizador.  

Em virtude dos Maçons se reunirem escondidos e secretamente, não sabiam como informar a policia da morte do Obreiro.  Para resolver o problema, por ordem do Venerável Mestre, Enzo Regatoni, enterraram o Irmão no próprio chão do Templo, precedido de Pompas Fúnebres, conduzido pelo Mestre de Cerimônia, Luigi Provenzano.  O Irmão Secretário, Vito Andreazza, foi incumbido de providenciar uma cruz que foi colocada dentro do caixão, enquanto o Mestre de Harmonia, Matteo Zanetti, cantava o hino Maçônico e o Primeiro Diácono, Paolo Andreoli, acenava o incenso aceso sobre o corpo do falecido.  Um dos Obreiros lembrou que ele dizia que, quando morresse, gostaria de ser enterrado com seu avental.  E isso foi feito.  Foi comovente. Muito comovente.

Como homenagem ao Irmão, que fora para o Oriente Eterno, ficou decidido que não se permitiria que nenhum outro Irmão mais empunhasse o estandarte da Loja, durante as sessões, que passaria a ficar, permanentemente, ao lado do Venerável Mestre, durante os trabalhos.  Assim foi dito, assim ficou decidido !  Assim seja !

Na primeira sessão, após o falecimento, no momento que seria a fala do Irmão Salvatore Meneghetti, os Irmãos ficaram olhando entre si e, por alguns instantes, pairou um silêncio sepulcral.  De repente o estandarte se desprendeu do mastro, sobrevoou o templo e caiu na cadeira do Porta Estandarte.  Foi um GADU nos acuda !  O Orador, Benito Ianelli, se assustou, deu um grito e correu para a saída do Templo, tropeçando sobre o Guarda do Templo, Giovanni Riello.  Os demais Obreiros da Loja saíram atrás, correndo pela noite a dentro cada um para caminhos diferentes, sem olhar para trás.  O Irmão Hospitaleiro, Vito Denaro, corria fazendo o sinal da cruz com a mão esquerda.  Soube-se mais tarde que um Aprendiz, Luciano Franchetti, se suicidou.  Nunca mais se soube da Loja Remo e Rômulo.

Dizem que em noite de Lua cheia, os moradores da localidade costumam ver um tipo de pano esvoaçando pelo céu sem ter uma explicação para tal fato. Outros afirmam ver um cadáver se removendo na terra da cova onde o Irmão Meneghetti está sepultado.

Um acontecimento que requer uma pesquisa e estudo profundo.....

Vero o invenzione ? Che ci crediate !
Se non è vero, è bene trovato.....

{Arquivos Implacáveis} Acredite se quiser ! "Ripley's"

O FUTURO DO BRASIL E A MAÇONARIA


Autor: E. Figueiredo (*)








Mesmo antes do início oficial da campanha eleitoral, para as eleições deste ano de nosso país, está eivada de muita animosidade, que ultrapassa o tradicional embate de opiniões sobre o futuro dos novos governantes que terão a responsabilidade de gerir a coisa pública do Brasil.

O atentado, contra um dos candidatos à presidência da república, trata-se de crime gravíssimo sob todos os aspectos de um país que se diz democrático.  As consequências ainda são imprevisíveis.  E claro está que a democracia brasileira corre grande risco.

O Brasil tem assistido, não só a esse episódio recente, mas todas as escaramuças como aquele atentado contra dois ônibus da comitiva de outro pretendente a presidente.  Sem uma ação rápida os problemas tendem a continuar sem previsão de um final feliz....

....ou trágico !

O futuro político do Brasil está correndo grande risco !

Se a população não está combatendo as mazelas, a Maçonaria não poderia estar alheia a esses graves acontecimentos.  A Sublime Ordem fica emitindo manifestos escritos e distribuindo para a imprensa e divulgando em redes sociais, que não resolve nada.  É apenas uma forma para não dizer que está à margem dos fatos, isto é, que não está participando efetivamente.

A Maçonaria apregoa que não abraça "Política Partidária", todavia, os acontecimentos que têm havido fogem do partidarismo para que a Ordem não se envolva.

Está na hora da Maçonaria arregaçar as mangas (Ajustar os cintos dos seus aventais !) e ir à luta como os Maçons do passado fizeram, quando o Brasil necessitou deles !

E este é o momento !

(07.09.2018)

(*) E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947

ONZE ANOS COMO VERDADEIROS IRMÃOS




Autor: E. Figueiredo

Estamos reunidos hoje aqui para celebrarmos o nosso aniversário.  A ARLS VERDADEIROS IRMÃOS - 669 completou, no dia 9 de Agosto de 2018, onze anos de fundação.,  Já é uma história !  Durante estes anos destaca-se pela obra em prol da Humanidade e pela verdadeira comunhão dos seus membros e familiares.

É sempre auspicioso o surgimento de novas Lojas Maçônicas, e, não são raras as situações diversas em que novas Lojas são fundadas.  Boa parte é para solucionar problemas de relacionamento entre os Irmãos.  Algumas são criadas como uma oportunidade mais adequada para dizimar conflitos internos.  Se há divergências insolúveis, entre grupos, não é de  bom alvitre que se mantenham nas sessões da Loja, pois é contraproducente.  Quando isso ocorre, a discórdia prejudica, sobremaneira o ideal Maçônico que tem de imperar numa Loja Maçônica.  Infelizmente, essas ocorrências não são raras.

Se os grupos que divergem entre si, mas são conscientes e desejam trabalhar, Maçonicamente, a Potência ou Obediência não impedem de ofertar a possibilidade de se fundar u'a nova Loja,  E isso tem sido uma constante.

Independente dos motivos que levam a criação de novas Lojas, é interessante, pois u'a nova comunidade poderá ser beneficiada com suas atividades, principalmente beneficentes.  Não obstante, é importante que os membros da nova Loja mantenham o objetivo principal, qual seja, o de "desbastar a pedra bruta".  Isto é, que seus adeptos são seres normais procurando, dentro de novas possibilidades, melhorar nosso ser interior através, principalmente, da Fraternidade, da Moral, da Ética e dos Bons Costumes.

Obviamente, que poderão surgir dificuldades em gerir uma Loja Maçônica, o quê pode ser considerado normal.  Entretanto, com interesse demonstrado de cada Obreiro, essas dificuldades serão superadas, e, a Loja poderá ter sua vida própria bastante simplificada e com bons resultados. 

Nossa Loja é fruto de cizânia de outra Loja em virtude de divergências políticas dos seus fundadores.  Mas trouxeram em sua bagagem o espírito intrépido com o qual a Loja vem se solidificando e fortalecendo como um bom exemplo de Loja Maçônica.  Vamos continuar lutando para consolidar  os ideais preconizados, quando da fundação, e manter-nos como VERDADEIROS IRMAOS.  O que significa, antes de tudo, que continuaremos a fazer avaliações de nossos valores éticos, morais Maçônicos e moldá-los aos padrões que a Sublime Ordem exige de todos os seus adeptos.  Significa, também, que devemos sempre preservar em nossas condutas a honra, a pureza, a busca da perfeição, do crescimento moral, intelectual e material da Humanidade, a nobreza e a dignidade do Maçom, com a consciência  de que estamos fazendo o melhor.

Louvemos os fundadores da ARLS VERDADEIROS IRMÃOS - 669 que souberam manter os conceitos e retransmiti-los aqueles que foram chegando:  Albano David Fernandes, Alexandre Silva Leite, Álvaro Ernesto Soares Vilella, neto, Angel Zaccaro Conesa, Armando Celso Barqueiro Pires, Bernardino Santi, Caio Rodolpho Reis, Cesar Augusto de Toledo Cesar, Cristian Glauco Falciano, Gilberto Viana, Jorge Alberto Bresslau, José Manoel Oleiros, Márcio de Oliveira Sampaio e Espedicto Figueiredo Rillo !

Todos os fundadores ativos, receberam um diploma de homenagem da Loja.






A Loja adotou o lema SEMPER FIDELIS, uma expressão latina que significa Sempre Fiel, e que transmite o espírito de união e parceria que todos os Obreiros da Loja possuem, em compromisso com a Maçonaria.  Nosso primeiro Templo foi no Parque Nabuco, depois o da Av. João Dias e , por fim este da ARLS Francisco Glicério.  E o nosso primeiro Venerável Mestre o Irmão Bernardino Santi

Uma curiosidade:  Quando do registro da nossa Loja, a Grande Loja do Estado de São Paulo  - GLESP, registrou com o numero 666.  O Irmão Pedro Luís Ricardo Gagliardi, Grão Mestre na época, quem sabe por motivo supersticioso (666 é o número citado na Bíblia Sagrada como o número da besta !) cancelou mudando para 669, virando o 6 de cabeça p'rá baixo....


EGRÉGORA



Autor: Ir.´. Julio Cesar Santos




“A força ou energia que existe em toda matéria, e que torna a matéria ativa ou faz existir”.

Egrégora. Do grego “Egregoroi”, que designa o somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas quando se reúnem com qualquer finalidade.
As Egrégoras são esferas (Concentrações) de energias comuns. Quando varias pessoas tem um mesmo objetivo comum, sua energia se agrupa e se arranja numa Egrégora. Este é um conceito Místico-Filosófico com vínculos muito próximos á teoria das Formas-Pensamento, aonde todo o pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo Cosmo.
Também encontramos muitos conceitos, porém parecidos, em livros e nas ferramentas virtuais que podemos considerar de bom conteúdo, como por exemplo, a que encontramos na página na página da Wikipédia que diz:
(...) “Egrégora é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma das energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extras físicas criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões vibracionais”. 
Vemos então que qualquer tipo de congregação encontrando-se seus membros com objetivos comuns são capazes de formatar ambientes puros e energizados pelo poder transcendente, conseguindo alcançar vibrações na busca de paz, harmonia e verdadeiras curas físicas, uma verdade que hoje é aceita cientificamente por várias áreas do conhecimento cientifico.

A EGRÉGORA MAÇÔNICA
Na Maçonaria, alguns autores afirmam que a egrégora em loja maçônica existe desde a fundação em 1717, porém não foi encontrado nem dado mais concreto para poder citar aqui.
Como citado no trabalho do Ir.’. Ivan Luiz Soares no trabalho no Blog Arte Real de 18 de dezembro de 2011, quando passamos pela iniciação da Maçonaria, fazemos parte um corpo que unidos por todos os irmãos nos tornamos um corpo único, buscamos conhecer a nós mesmos, tornando-nos mais amáveis e serenos com a certeza de que estamos permanentemente buscando entrar em
sintonia com a força fluídica do Grande Arquiteto do Universo, que deve ser o nosso querer constante sem que seja uma obrigação.
Esta Egrégora Maçônica segundo o Ir.’. Rizzardo da Camino em seu Livro “A corrente da Fraternidade”, “Surge com a abertura do Livro Sagrado e eclipsa-se, quando ele é fechado”, já para um grupo de IIr.’. Obreiros de Irajá, disponibilizado através do site (www.obreirosdeiraja.com.br/egregora-maçonica/), em uma peça de arquitetura sob o titulo “A Egrégora Maçonica”, deixaram registrado que:” O maçom deve eliminar ainda no átrio, todos os pensamentos inapropriados para o culto maçônico. (...) No exato momento em que o irmão Orador termia a leitura em voz alta, do trecho do livro sagrado, a egrégora forma-se brotando do altar como Tênue fio espiritual para adquirir corpo etéreo com as características humanas”.
Somos individualmente responsáveis por nossa preparação para que em cada sessão e juntos aos demais irmãos possamos formar a agradável fraternidade energética maçônica ou a chamada Egrégora Maçônica, quando entramos em sintonia com a energia fluídica cósmica do Grande Arquiteto do Universo, gerando a beleza de nosso efetivo encontro conjunto espiritual, onde tudo podemos em prol daqueles que mais ne
Para alcançarmos uma Egrégora efetiva, nos nossos trabalhos Maçônicos, bem como em qualquer outra reunião, seja familiar, religiosa ou profissional temos que ficar unidos, ligados, focados e concentrados de forma que apenas uma voz principal atue por vez, e todos com um objetivo em comum criando assim uma energia concentrada. 
A Egrégora não tem seu criador ou dono, então não está sujeito a supervisão de um ser ou algo imaterial, portanto se algum irmão atrapalhar a sua integridade, ela apenas se dissipar.
Assim, o poder de nossa alma (espírito maçônico) funciona como uma grande arma de amor, sua força conjunta quando formando nossa Egrégora é efetivamente imensa, por este motivo a necessidade de estarmos sempre bem preparados para nossos encontros semanais em Loja, pois como dizem muitos estudiosos, nossas almas aproximadas pelos mesmos objetivos contêm partículas de poder atômico. Após libertar-se da contaminação material, a alma atômica talvez prefira continuar como centelha espiritual nos raios refulgentes da Suprema Personalidade de Deus, mas as almas inteligentes ingressam nos planetas espirituais para associar-se com a Personalidade de Deus.
Como tudo tem duas vertentes, encontrei um belíssimo trabalho da data 14/10/2015 no Blog “ O Malhete” do Ir.’. Paulo Roberto Marinho em que o mesmo num trecho cita que não encontrou nada de concreto em seus estudos em livros e escrituras maçônicas. 
“Para minha grande surpresa, não encontrei absolutamente nada que explicasse as tais das egrégoras. Não satisfeito direcionei minhas investigações para Livros Sagrados: a Bíblia Sagrada em suas versões Presbiteriana, Pentecostal, Católica Pastoral; o Bhagavad-Gita e Alcorão em suas versões em português... Nada, ... Nada, ... Nada. Daquele dia em diante calei-me em respeito à crença de meus Irmãos de votos e defensores da existência das chamadas “egrégoras”.
Hoje, os absurdos que vejo aumentar a cada dia que passa, com Maçons em tentativas de transformar a Maçonaria em uma instituição ocultista, enxertando na ritualística práticas supersticiosas, fazem-me, em defesa da Ordem e da razão, um crítico obstinado que não transige com superstições e não entrega seu destino, sua vontade e sua fé a inventados fantasmas; crenças em entidades que são rejeitadas, inclusive, pelas nossas tradicionais e respeitadas instituições Cristãs.”
Minha opinião e conclusão final é que se realmente existe ou não uma egrégora em nossas reuniões maçônicas, eu não sei dizer, única coisa que sei é que existe uma energia muito positiva e que saímos com as baterias recarregadas quando finalizamos nossos trabalhos em loja!

“Que assim seja”