Autor: Dilson C. A. Azevedo (*)
(Recém Iniciado)
PARABÉNS, IRMÃO!
Seja bem-vindo à uma das
mais antigas fraternidades iniciáticas do mundo, a qual esteve sempre,
discretamente, presente nos importantes momentos históricos da Humanidade e
permanentemente, ajudando a sociedade ter evolução positiva. Isso tem sido uma
tarefa árdua, pois as forças involutivas tentam, a todo custo, e com diversas “armas”, impedir qualquer progresso contra
a mediocridade reinante, e o panorama sombrio da conduta humana no Mundo.
Saiba, porém, que o seu
maior inimigo poderá ser você mesmo, caso não se empenhe ou deixe de incorporar
os altos valores que a nossa Ordem defende.
Agora, sobre sua pessoa,
repousam a honra e a responsabilidade da Maçonaria definida, classificamente,
como “Corpo institucional de busca
permanente da verdade e sistema de moralidade ilustrado por símbolos e velado
por alegorias.”
Lembre-se sempre, em sua
participação, do que falou Confúcio (551-479 a.C) filósofo chinês:
“Para
onde quer que vá, vá de todo coração!”
As orientações a seguir destinam-se
a tornar seu caminho iniciático mais fácil e prazeroso em busca da verdade, de sua origem, de quem você é e para
onde está indo.
ENTRADA
E CONDUTA NO TEMPLO MAÇÔNICO
O Aprendiz, mantendo uma
reverência profunda, deixando de lado problemas do mundo profano, ingressa no
Templo em primeiro lugar e coloca-se no Ocidente, na Coluna do Norte, região à
esquerda da porta de entrada, onde permanecerá em silêncio, sentado com a
coluna vertebral ereta, mãos sobre os joelhos, pés descruzados. Falará apenas quando a fala lhe for permitida, batendo palmas, ficando de pé e à Ordem,
cumprimentando a seguir as autoridades e participantes da Sessão Maçônica.
Ao falar deve respeitar o
tempo regimental, não comentar tema fora da etapa em que se encontra, não
abordar política e religião, não realizar pronunciamentos enfadonhos nem muito
longos e prolixos; não demonstrar postura de superioridade e lembrar-se que o Templo
é local sagrado e simbólico.
Ocorrendo algo que o impeça
de continuar participando da cerimônia, proceder da seguinte forma:
Pedir permissão ao Vigilante
da sua coluna para poder ausentar-se, depositar o óbolo no Tronco de Solidariedade,
prestar juramento de sigilo, entre as colunas J e B. Ter sempre
presente em sua participação a tríade ”Ver,
Ouvir e Calar!”.
(*)
Dilson C.A. Azevedo é fundador e presidente do
GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos.
O dever e ver e crer e pensar antes de falar
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