Autor: Ir.˙. Angel Domingos Zaccaro Conesa
A natureza não erra, o homem é quem muda o piso que habita.
O Clima da terra tem variado ao longo das eras. No final dos anos 70 surgiu a hipótese de que a temperatura média global da terra estaria aumentando devido à intervenção do homem. Reforça-se com argumentos como a concentração de gás carbônico criando o efeito estufa. Falava-se em derretimento de geleiras, aquecimento dos mares que provocam imensas chuvas e conseqüentes alagamentos deixando rastros de destruição e mortes.
Tudo isto graças à ação destruidora do homem. Todas as hipóteses eram ou são fundamentadas em que o planeta Terra vai ser destruído pelas mãos dos homens que com suas ganâncias econômicas geram o tão temido efeito estufa com a alta produção do gás carbônico em suas industrias, escapamentos automotivos queimadas e outras atividades.
Mas, como diria o personagem da escolinha do prof. Raimundo,“há controvérsias”. O professor Luiz Carlos Molion é daqueles cientistas que não temem nadar contra a corrente. Em 1992 na ECO 92 quando o planeta discutia o aumento do buraco na camada de ozônio, ele defendeu que não havia motivos para tamanha preocupação.
Paulista, 61 anos, pós doutor em meteorologia, formado na Inglaterra e EUA, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlin e representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial, defende que a temperatura global não esta subindo e que a ação do homem nada tem a ver com o propalado aquecimento global.
Acredita que a ação do homem é muito pequena para alterar o clima da Terra e que sua influência limita-se somente ao seu entorno. Seus argumentos são fortes “o Hemisfério Sul é diferente do Hemisfério Norte e a partir disto torna-se complicado falar em temperatura média global”. Dados americanos mostram que na década de 30 e 40 as temperaturas foram mais elevadas do que agora. A maior divergência está no fato de quererem imputar esse aquecimento às atividades humanas, particularmente a queima de combustíveis fósseis e a agricultura que libera metano.
Entre 1915 e 1946 a temperatura média global subiu 0,4 grau centígrado e a liberação de CO2 na época era menos do que 10% de hoje. Para Molion por trás de tudo isto há um movimento dos paises ricos em frear o crescimento dos emergentes.
O que é o mais importante para este meu trabalho é entender a relação do homem com o seu micro habitat e, portanto, continuo descrevendo os argumentos do Prof. Molion que inocenta o homem ou pelo menos diminui a sua importância na alteração do clima GLOBAL limitando-o ao meio que vive e interage.
O clima compreende um padrão dos diversos elementos atmosféricos que ocorrem na atmosfera da Terra. Fenômenos como frente frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um conjunto de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As semelhanças em várias regiões da Terra, de tipos específicos, caracterizam os diversos tipos de clima para o que são consideradas as variações médias dos elementos meteorológicos, ao longo das estações do ano num período de não menos de 30 anos
Podemos definir sociedade como simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros”. Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesses ou preocupações mútuas sobre um objetivo comum.
Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico. Situando-se sempre em uma região geográfica definida. A sua modificação para a construção ou destruição, depende fundamentalmente dos homens que a governam ou a influenciam.
Com seus rituais antigos,segredos cuidadosamente guardados e símbolos misteriosos a Maçonaria exerce seu fascínio há quase 300 anos gerando mitos e entendidos distorcidos divulgados em livros escritos por Dan Bown e outros escritores oportunistas ou não. A verdade é que estas informações expõem o povo maçônico tornando-nos facilmente identificáveis e gerando questionamentos dos nossos propósitos ou ações. Afinal para que serve a Maçonaria? Para que servem os Maçons?
Ora, temos a resposta. Não temos a ação. Se, como afirma o Cientista Luiz Carlos Molion, o homem é quem tem o poder de mudar o seu habitat provocando as modificações climáticas torna-se mais fácil entender a missão de construtores da sociedade e agir buscando blindar o mundo profano que interagimos. Podemos mudar a nossa sociedade simplesmente aplicando o que estudamos e discutimos em nossos Templos e Lojas.
A verdadeira missão, desde o primeiro juramento que fizemos em nossa iniciação, em que declinamos acreditar em um Deus e necessariamente não ser religioso, ainda que muitos Irmãos sigam os princípios de uma religião e a Maçonaria não sendo uma religião, congrega homens de bons princípios e que acreditam serem capazes de transformar uma sociedade em um ambiente de homens livres, fraternos e sem preconceitos.
Estou “chovendo no molhado” mas as chuvas incessantes levaram os governantes das cidades do mundo inteiro a replanejar seus sistemas de esgotos e armazenamento de águas tipo os piscinões da Cidade de São Paulo.
O fascínio de alguns não maçons pela Maçonaria vem da falsa concepção de que os Maçons estão envolvidos em atividades de adoração ao Satanás e conspirações de uma sociedade secreta para derrubar governos.
Nada disto é verdade. Somos uma associação perfeitamente publica. Nossos edifícios são vistosos e identificáveis pelos nossos sagrados símbolos em suas fachadas. Administramos muitas sociedades beneficentes cujos beneficiários na maioria das vezes não são Maçons. Isto só fortalece o ponto de vista do que quero tratar.
Por não disporem das tecnologias de hoje os antigos artistas de teatro, na Idade Média, para fazer uma mudança de cenário, enquanto trocavam as pinturas da montanha pelas do palácio, um coral cantava estrofes para entreter a platéia. Criou-se assim a palavra catástrofe (canta estrofe) que nada mais é a mudança brusca do cenário, para o bem ou para o mal.
Não podemos mudar o mundo de uma única vez. Podemos promover constantemente as mudanças, atuando incansavelmente na nossa micro sociedade, em nosso local de trabalho, em nosso condomínio, no trânsito, com amigos de nossos filhos, no supermercado, enfim, aonde possamos estar presente e na surdina, pois a mão direita não dever saber o que a esquerda faz, promover a grande catástrofe que certamente Ashmole, Moray e nossos irmãos dos idos de 1717 imaginaram.
A fonte de energia para o Planeta Terra é o Sol parcialmente cobertos de nuvens que formam uma cortina protetora porém são os Oceanos quem controlam o clima global. O homem transforma as florestas em áreas cultiváveis ou cidades, ocupando espaços não apropriados, indevidos, criando uma ilha impermeável de calor urbano fazendo com que a água da chuva não evapore e não cumpra sua função de refrigerar.
Desejamos ver a Ordem engrandecida, importante, atuante, dentro e fora dos templos e câmaras.
Ao estudar nossa história encontramos muitos de nossos Irmãos atuando brilhantemente e destacando-se no destino de muitos países.
Hoje em dia, não se verifica tal destaque. Há que se realizar todo um trabalho para se fazer novamente os grandes exemplos brotando dos templos.
Não se trata, aqui, de buscar posições de destaque, de aparecer, de mostrar importância. O fato é que, os princípios ensinados na Maçonaria constituem matéria sadia e exemplo dignificante na postura do homem e na formação e modificação da sociedade, perante ele próprio, perante a família, na sociedade e no destino da nação. É sobre o homem que chamo a atenção para refletirmos para alcançarmos soluções e promover micro alterações na sociedade, como o homem realiza no seu habitat e no clima.
Chamo a atenção para agirmos de forma que a Ordem atue novamente influente na sociedade, não pela Ordem em si, mas pela qualidade dos ensinamentos sociais que promove.
A natureza não erra, o homem é quem muda o piso que habita.
BIBLIOGRAFIA :
-W.Kirk MacNulty
A Maçonaria,segredos,significados
Ed. Thames & Hudson - 2006
- João Ferreira Durão
Maçonaria Escocesa – Ensaios Culturais
Ed. Madras- 2006
- Luiz Carlos Baldiciro Molion
Desmistificando o Aquecimento Global
Instituto de Ciências Atmosféricas, Univ. Federal de Alagoas
- Revistas Veja e Isto é – Fev/2010
- site www.frórumdaliberdade.com.br – Curriculum de Luiz Carlos Molion
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