O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

MISTÉRIOS E TECNOLOGIAS NA ANTIGUIDADE.

Autor: Ir.´. Dilson C. A. Azevedo
(Terceira parte)

Baseando-nos nas pesquisas por 12 anos da autora americana Ann Madden. Jones (The YAHWEH Encounters) que possui conhecimentos de eletrônica citemos passagens bíblicas dentro desta ligação arca-radioatividade e alta tecnologia. São observações com uma visão científica moderna, relatando coincidências demais para serem meras coincidências, fornecendo mais uma teoria acerca do funcionamento da Arca, assunto milenar, que tem mais indagações que respostas conclusivas.

A explicação de muitas coisas tecnológicas está além do conhecimento das pessoas comuns, mesmo em nossa época e exige entendimento de princípios subjacentes. Um indivíduo em local até então sem contato com nossa civilização descreveria uma televisão apenas como uma caixa onde aparecem e desaparecem pessoas; um celular como uma maquina para falar ao longe etc. Observando a mesma pessoa uma imagem holográfica no espaço classificaria isto como bruxaria, dando uma explicação sobrenatural que é confortante e não exige pensar.

Disse o escritor Arthur Clarke (1917 -2008): “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da Magia.”

Também muitas vezes vêem-se coisas que são interpretadas erroneamente:

- O Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (1672 – 1740) pôs fogo a uma tigela com aguardente, informando aos índios que faria o mesmo em todos os rios e fontes caso não informassem o local onde houvesse ouro. Recebeu por isso o nome de Anhanguera (significa diabo velho em tupi).

- O náufrago português Diogo Alvares Correia (1475 – 1557) perseguido pelos índios Tupinambás disparou com uma arma e matou pássaro que voava no local, sendo então chamado de Caramurú (Homem do Fogo, filho do Trovão).

- Nos anos 30, aviões militares pousaram em locais remotos da Nova Guiné. Os nativos que nunca tinham visto tal coisa, imaginaram que os soldados eram Deuses, e isto ficou incorporado em suas crenças religiosas.

Outro aspecto é que a Bíblia, embora corretamente descrevendo acontecimentos, foi escrita em linguagem diferente da atual, também existindo os problemas da transcrição e tradução. Deve-se assim fazer um estudo crítico e analítico do seu conteúdo.

Na abordagem desses mistérios cite-se ainda o costume antigo de criarem-se Mitos e o desaparecimento ou ocultação de documentos que pudessem explicar melhor os fatos.

Observações da citada Dra Ann Jones, com alguns adendos:

1º- A Arca (Aron Há Berit em hebraico) era sempre colocada fora do acampamento dos Hebreus, e ao se movimentar deveria ficar cerca de 1 km afastada do povo (proteção ?). Não poderia tocar o solo (perderia sua carga).

2º- “Praga” surgida entre os Israelitas no Êxodo ao descer Moisés do monte Sinai e quebrar as Tábuas da Lei. Isto disseminou radioatividade no local.

3º- Brilho da face de Moisés quando ele retornou ao acampamento após falar com Yahweh. Sabe-se que a exposição leve à radiação causa brilho na pele.

A palavra hebraica qaran (brilho), foi confundida com queren (chifre) daí representações de Moisés com chifres, o que também simboliza iniciação (Índia, Tibet). O problema acima levou Moises a usar véu quando em público.

4º- Aparecimento de tumores (traduzidos erradamente como hemorróidas) entre os violentos filisteus ao capturarem Arca e a colocarem no templo do Deus Dagon, local este destruído depois pelo Nazareno Sansão.

As calamidades produzidas pela Arca entre este povo, foram tamanhas que a mesma foi devolvida sete meses depois, com presentes, aos Israelitas.

5º- “Praga” atingindo 50.070 israelitas de Bethshemesh, ao abrirem e olharem o interior da arca, onde as Tábuas deveriam estar liberando algum gás radioativo, inodoro, incolor, como o radônio decorrente do decaimento do urânio238.

Lembremos os acidentes nucleares de Chernobyl (Rússia, 1986) e Three Mile Island (USA-1979) por escapamento de radiação. Em Chernobyl os elementos mais voláteis como o césio 137 e o iodo 131, foram transportados a grandes distâncias.

6º- A “iniqüidade” das coisas sagradas, designação em linguagem bíblica, conforme a cultura da época, da letalidade contagiosa que afetava objetos no Tabernáculo, onde ficava a Arca.

7º- “Praga” após explosão e fogo no tabernáculo quando os filhos de Aarão, Adab, e Abiú, (Levitico 10,1) usaram incenso com fórmula errada para queimar frente a Arca. O incenso era uma mistura de 11 especiarias e sal grosso, sendo proibido de ser produzido fora do Templo.

Moisés ignorando rituais religiosos ordenou colocar logo os corpos das vitimas fora do acampamento.

8º- Necessidade de derramar “incenso sagrado” no carvão aquecido ante a arca para produzir uma nuvem que protegesse Aarão (nome que significa elevado, esclarecido, irmão de Moises e primeiro Sumo Sacerdote de Israel) quando estivesse no local.

9º- Roupas protetoras usadas pelos sacerdotes, tecidas em ouro, pesadas, e que dificultavam os movimentos. O Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) cobria-se com oito peças no total, confeccionadas segundo rigorosas instruções. No Templo existia a câmara de Pinecha, o alfaiate, com 96 armários.

10º- Ritual de consagração dos sacerdotes, estranhos e complicados, para serem apenas religiosos.

11º- Precauções rigorosas pelos Levitas para ficar com segurança nas proximidades da Arca. Os membros da tribo dos levitas eram os únicos designados para servir no templo após treinamento por cinco anos, e tinham por isso privilégios especiais. Um fato curioso em relação a esta tribo foi publicado em janeiro de 1997 na conceituadíssima revista científica Nature, mostrando que os Cohanin descendentes do levita Aarão e sua família, escolhidas por Moisés como sacerdotes (casta hereditária) são geneticamente diferente do restante dos hebreus.

12º- Lavagem do corpo de Aarão e remoção das suas roupas após ficar junto a Arca. O renomado estudioso americano Roger D. Isaacs explica que; de tempos em tempos uma nuvem pairava sobre a Arca, e assim ondas sonoras eram transmitidas e ouvia-se a voz do Senhor (Números 7; 89) A nuvem emitia radiação (glória ou honra) que era perigosa. A palavra hebraica Tawhor é traduzida como limpo. Tawhor não é um termo religioso, significando pecado. È um termo técnico indicando que a radiação da nuvem era minimizada ou removida por vários procedimentos, incluindo lavagem. Limpo significava que a radiação não estava presente. Atualmente na possibilidade de uma explosão o Centers for Disease Control recomenda que os afetados limpem-se com sabão e água: http://www.bt.cdc.gov/radiation/dirtybombs.asp.

13º- Uso de animal para medir e captar radiação, o “bode expiratório”, que era depois enviado ao deserto, jogado em um precipício, local onde não seria inadvertidamente usado como alimento. A irradiação ocasiona efeitos corpóreos, alguns em poucas horas cuja gravidade é dose e variável com a região atingida. Por ex., no sistema gastrintestinal: secreções alteradas, lesões nas mucosas. Uma curiosidade é que as baratas são vinte vezes mais resistentes a radiações que o homem.

14º- Necessidade de lavar-se, trocar roupas antes de retornar ao acampamento, para os homens que levaram o “bode expiratório” ao deserto (descontaminação).

15º- Lesão cutânea em Miriã (irmã de Aarão) com aspecto de lepra, após ida ao Tabernáculo (efeito de radiação). A Biblia parece chamar de lepra quaisquer patologias da pele como uma micose. O chefe do exercito sírio Naamã citado como leproso esteve na corte de Jeorão de Israel, o que não seria possível caso sofresse dessa doença. Curou-se ele após sete banhos no Rio Jordão obedecendo o que recomendou o profeta Eliseu.

16º- Lesão na pele, como lepra desenvolvida por Uzias ao queimar incenso no altar, sem procedimento correto, o qual era somente conhecido pelos sacerdotes.

17º- Entrada do Sumo Sacerdote no local da Arca, apenas uma vez ao ano (para minimizar exposição?) no Yom Kipur (décimo dia do sétimo mês no qual Yahweh julga os pecados de Israel) ou quando fosse muito importante ouvir a Divindade.

Ingressava ele no ambiente da Arca com uma corda amarrada no tornozelo porque caso morresse, poderia ser retirado do local.

Deveria estar descalço (aterrado) para não levar choque ao manipular a Arca.

Sendo radioativa, a Arca emitiria partículas alfa (dois prótons e dois nêutrons), beta (elétrons e pósitrons), e raios gama. As partículas beta saiam do seu interior e ficavam nos objetos metálicos do Tabernáculo tornando-os radioativos. Aquelas com características alfa permaneciam retidas nas paredes da Arca, mantendo carga suficiente para matar.

Keshe, um dos guardiões da Arca em Axum na Etiópia presumivelmente trazida de Jerusalém por Menelik (Menyelek), nome que significa filho de um homem sábio, gerado por Salomão e Makeda (Bilkiss, Belqis, Rainha de Sabá, Malkat Shva em hebraico) afirmou que a Arca com sua tampa de ouro maciço contem tabuas de pedra e podia sentir o seu poder ao se aproximar dela. A propósito convém dizer que o ouro é mais eficiente que o chumbo para conter a radioatividade (19,3g/cm3; chumbo 11,3g/cm3) (Lionel Fanthorpe - Mysteries and secrets of the Templar).

As observações bíblicas acima citadas indicam racionalmente que estava-se lidando com o perigo mortal da radioatividade, não cabendo a fuga psicológica das explicações sobrenaturais. Estas últimas desaparecem muitas vezes com a evolução das Ciências, não implicando isto em inexistência de um Princípio Criador e Controlador da Sua Obra.

Admite-se que a Humanidade já teria conhecido a Energia Atômica conforme referido anteriormente neste trabalho, muito antes dos hebreus, pelas descrições citadas no Mahabarata, Drona Parva e o Maha Vira, antigos textos hindus. Outro indício seria a descoberta da cidade devastada de Mohenjo Daro (India) onde encontraram-se esqueletos com radioatividade 50 vezes maior que o normal, e areia fundida transformada em vidro esverdeado, indicando exposição a altíssima temperatura. Este último fato também aconteceu no deserto do Novo México (Estados Unidos) na experimentação da primeira bomba atômica americana. O cientista Oppenheimer responsável pelo projeto, ao ser indagado se ali teria ocorrido a primeira demonstração atômica na Humanidade respondeu: Bem ...sim ...na época moderna!

Um novo aspecto a ser abordado, é a existência de réplicas da Arca além daquela referida no tempo de Moises. Na Etiópia varias Igrejas tem réplicas da Arca considerando-se apenas como verdadeira aquela da Igreja de Sta. Maria (Tabota Zion). No Japão existe um objeto (Arca Omikoshi) que é carregado nos ombros através varetas e contendo no alto um pássaro celestial; Ho-Oh. Isto está descrito em um estudo profusamente ilustrado do pesquisador Arimasa Kubo, e que pode ser acessado no Google com os termos: Israelites came to ancient Japan. Explica ele que membros de uma tribo perdida de Israel teriam chegado ao Japão onde deixaram seus costumes. Mostra entre inúmeros fatos:

1- Palavras semelhantes ao hebraico na língua japonesa

2- Símbolo da casa Imperial do Japão igual ao que existe no Portão de Herodes em (Israel)

3- Estrela de David usada no Santuário Shintoista Ise – Jingu construído para a Casa Imperial do Japão

4- Uso pelos Sacerdotes Yamabushi de uma caixa preta colocada na região frontal da cabeça, assim como fazem os Judeus para rezar, e denominada nesta tradição tefilim (em português filacterios, significando amuletos ) etc etc.

Um comentário:

  1. Grande Mestre Dílson C. A. Azevedo, parabéns pelo texto sintético em que a tônica é as indagações do passado, que insistem em nos tirar da soberba de nossas descobertas modernas.

    Fico maravilhado com estas constatações, sem explicações razoáveis, aos moldes do pensamento hodierno e que nos convida para que deixemos nossa zona de conforto e viajaremos juntos em pensamentos insólitos! Quantos pensamentos nos atacam quando paramos nestes assuntos por alguns instantes!

    Poucas pessoas estão em condições de raciocinar dentro destas evidências insolúveis, que nos remetem a pergunta atemporal.

    Será que estamos sozinhos no Universo?

    Grato
    Edson Rocha

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