Colaboração do Ir.'. Paulo Pestana
Autor: Ir.'. Márcio Aguiar
Autor: Ir.'. Márcio Aguiar
Dia desses fui acompanhar a Sindicância de um jovem de 14 anos, pretendente a ser Iniciado na Ordem DeMolay no Capítulo do qual faço parte.
Estávamos em um grupo de 4 pessoas para esta Sindicância. Além de mim, iam meu filho e mais dois DeMolays.
Chegamos na casa do jovem e a Sindicância começou como começam todas as Sindicâncias, os DeMolays explicando ao Candidato o que é a Ordem, como ela se iniciou, seus preceitos, as virtudes que são cultuadas, etc, etc...
Na minha posição de Tio eu só escutava as explicações, acompanhava as perguntas curiosas e as respostas bem fundamentadas.
Porém, eu percebia que o Candidato ficava incomodado com as respostas e acabava questionando com mais ênfase determinados pontos, até que ele perguntou:
“- Ok, vocês me explicaram que a Ordem DeMolay prega o respeito a Pai e Mãe, quer que sejamos cidadãos patriotas, tolera e respeita todas as religiões e etc, mas eu não preciso ser DeMolay para fazer isso, pois isso é o que meus Pais têm me ensinado desde pequeno. Então, por que eu precisaria ser Iniciado na Ordem para continuar fazendo o que eu já faço?”
Se não fosse a seriedade do momento teria sido engraçado, pois tanto meu filho quanto os outros dois DeMolays ficaram com aquela cara de “putz, é verdade, eu não tinha pensado nisso. E agora, o que eu respondo?”.
Aí todo mundo olhou para mim, esperando uma ajuda na resposta e eu fui obrigado a dizer algo. Mas eu acho que eles não esperavam a resposta que eu dei. Disse assim:
“- Sabe, eu já me fiz essa pergunta algumas vezes e só pude concluir uma coisa: A Maçonaria não deveria existir, assim como a Ordem DeMolay também não deveria existir”.
Nossa!!! a cara de pânico dos jovens era hilária. No mínimo eles pensaram “Este cara ficou doido! A gente vem tentar trazer mais um Membro para nossa Ordem e ele diz que ela deveria acabar? Ele deve ter ficado maluco”.
Aí eu tive de continuar a explicar minha “teoria”:
“- Na verdade, as pessoas não deveriam precisar ser lembradas a todo momento que elas devem ter respeito pelo seu País, sua Família ou ao próximo. Aliás deveria ser a coisa mais normal do mundo, nós nos reunirmos para arrecadar fundos para ajudar um orfanato. Aliás, mas aliás mesmo, se o mundo fosse diferente, nem deveriam existir orfanatos, pois não deveriam existir crianças abandonadas pelos Pais.
Nós deveríamos sair à rua e não deveria ser normal querermos brigar com o motorista de outro carro por causa de uma vaga para estacionar.
Ninguém deveria desconfiar da honestidade de outra pessoa, porque a desonestidade não deveria existir.
Eu não deveria colocar portões na minha casa, e me fechar dentro de uma gaiola para evitar ser assaltado, porque a violência não deveria existir.
Ninguém deveria temer sair de casa com a camisa do seu time de futebol preferido, com medo de ser espancado até a morte por uma meia dúzia de imbecis que usam uma camisa de outro time.
Mas, infelizmente, este mundo que acabei de comentar não existe, e somos expostos diariamente a tantas influências negativas, que temos de procurar uma forma de nos unirmos a pessoas que ainda cultuam algum tipo de preceitos e valores morais e que pensem como nós. E para isso que existe a Maçonaria e a Ordem DeMolay, por exemplo.
Lá, somos lembrados a continuar usando tudo de bom que aprendemos com nossos Pais, e nos são “relembrados” alguns outros valores que acabamos esquecendo com a correria da vida.
No dia que o ser humano aprender a respeitar ao próximo, eu proponho o fim da Maçonaria e de todas as Ordens semelhantes. Enquanto isso seria um prazer ter você conosco.”
Hoje esse Candidato não é mais Candidato, pois foi Iniciado DeMolay logo depois.
Mas o que mais me deixou feliz, foi escutar esta minha teoria repetida por um dos jovens que estavam participando daquela Sindicância para outro Candidato à Ordem DeMolay, dias depois.
Ou seja, até que esta teoria não é tão maluca assim, pois mais alguém concorda com ela.
Esta história foi narrada por um Irmão Maçom desconhecido, mas ela deve ser muito divulgada entre nós...
Estávamos em um grupo de 4 pessoas para esta Sindicância. Além de mim, iam meu filho e mais dois DeMolays.
Chegamos na casa do jovem e a Sindicância começou como começam todas as Sindicâncias, os DeMolays explicando ao Candidato o que é a Ordem, como ela se iniciou, seus preceitos, as virtudes que são cultuadas, etc, etc...
Na minha posição de Tio eu só escutava as explicações, acompanhava as perguntas curiosas e as respostas bem fundamentadas.
Porém, eu percebia que o Candidato ficava incomodado com as respostas e acabava questionando com mais ênfase determinados pontos, até que ele perguntou:
“- Ok, vocês me explicaram que a Ordem DeMolay prega o respeito a Pai e Mãe, quer que sejamos cidadãos patriotas, tolera e respeita todas as religiões e etc, mas eu não preciso ser DeMolay para fazer isso, pois isso é o que meus Pais têm me ensinado desde pequeno. Então, por que eu precisaria ser Iniciado na Ordem para continuar fazendo o que eu já faço?”
Se não fosse a seriedade do momento teria sido engraçado, pois tanto meu filho quanto os outros dois DeMolays ficaram com aquela cara de “putz, é verdade, eu não tinha pensado nisso. E agora, o que eu respondo?”.
Aí todo mundo olhou para mim, esperando uma ajuda na resposta e eu fui obrigado a dizer algo. Mas eu acho que eles não esperavam a resposta que eu dei. Disse assim:
“- Sabe, eu já me fiz essa pergunta algumas vezes e só pude concluir uma coisa: A Maçonaria não deveria existir, assim como a Ordem DeMolay também não deveria existir”.
Nossa!!! a cara de pânico dos jovens era hilária. No mínimo eles pensaram “Este cara ficou doido! A gente vem tentar trazer mais um Membro para nossa Ordem e ele diz que ela deveria acabar? Ele deve ter ficado maluco”.
Aí eu tive de continuar a explicar minha “teoria”:
“- Na verdade, as pessoas não deveriam precisar ser lembradas a todo momento que elas devem ter respeito pelo seu País, sua Família ou ao próximo. Aliás deveria ser a coisa mais normal do mundo, nós nos reunirmos para arrecadar fundos para ajudar um orfanato. Aliás, mas aliás mesmo, se o mundo fosse diferente, nem deveriam existir orfanatos, pois não deveriam existir crianças abandonadas pelos Pais.
Nós deveríamos sair à rua e não deveria ser normal querermos brigar com o motorista de outro carro por causa de uma vaga para estacionar.
Ninguém deveria desconfiar da honestidade de outra pessoa, porque a desonestidade não deveria existir.
Eu não deveria colocar portões na minha casa, e me fechar dentro de uma gaiola para evitar ser assaltado, porque a violência não deveria existir.
Ninguém deveria temer sair de casa com a camisa do seu time de futebol preferido, com medo de ser espancado até a morte por uma meia dúzia de imbecis que usam uma camisa de outro time.
Mas, infelizmente, este mundo que acabei de comentar não existe, e somos expostos diariamente a tantas influências negativas, que temos de procurar uma forma de nos unirmos a pessoas que ainda cultuam algum tipo de preceitos e valores morais e que pensem como nós. E para isso que existe a Maçonaria e a Ordem DeMolay, por exemplo.
Lá, somos lembrados a continuar usando tudo de bom que aprendemos com nossos Pais, e nos são “relembrados” alguns outros valores que acabamos esquecendo com a correria da vida.
No dia que o ser humano aprender a respeitar ao próximo, eu proponho o fim da Maçonaria e de todas as Ordens semelhantes. Enquanto isso seria um prazer ter você conosco.”
Hoje esse Candidato não é mais Candidato, pois foi Iniciado DeMolay logo depois.
Mas o que mais me deixou feliz, foi escutar esta minha teoria repetida por um dos jovens que estavam participando daquela Sindicância para outro Candidato à Ordem DeMolay, dias depois.
Ou seja, até que esta teoria não é tão maluca assim, pois mais alguém concorda com ela.
Esta história foi narrada por um Irmão Maçom desconhecido, mas ela deve ser muito divulgada entre nós...