Autor: E. Figueiredo
Quando a época da eleição se aproxima
algumas vozes, em campanha, começam a se levantar sugerindo para anular o voto
ou votar em branco. E com o advento da
Internet, ficou mais acentuado o esforço para incentivar esse tipo de atitude,
que não é cívica. São disparados, como
metralhadoras, infinito número de e-mails
conclamando os eleitores a seguirem a orientação proposta.
Para
convencer, a tática é utilizar vários motivos que são apregoados
incessantemente. Entretanto, quem aceita
essas campanhas e se agregam à elas, sem desconfiar, não reconhece que por trás
das mensagens de chamamento sempre existe um ou vários políticos que pretendem
ganhar as eleições de qualquer maneira, custe o que custar. E, com isso, quem
perde é o próprio cidadão, pois está ajudando a eleger o pior e,
principalmente, qualquer um que compre voto.
Quem
vota nulo, em branco ou, até, deixa de comparecer às urnas, não terá jamais
moral para exigir, absolutamente, nada da região onde reside, do Município, do
Estado e do seu país. Com que moral
poderá reclamar que seu bairro está necessitando de melhorias ? Que os impostos não estão sendo usados como
manda o figurino ? Que a iluminação
pública não chega à rua em que mora ? Que
a coleta do lixo não é frequente ? Que
a escola dos filhos deixa muito a desejar ? Que não há policiamento suficiente ? Que muitos políticos são incompetentes e
corruptos ? Que
faltam leis mais duras para diminuir a bandidagem ? Que a atenção das autoridades, para o
trânsito caótico, é precária?
Na
verdade, o ato de votar nulo, em branco ou deixar de votar, é u’a manifestação
de falta de cidadania, que contribui para piorar o nível dos ocupantes de
cargos públicos. A omissão, para o ato
de votar, não funciona para quem quer tomar posição na luta social e política.
Conclui-se, assim, que quem anula o voto, vota em
branco ou não comparece às urnas, não pode jamais exercer sua cidadania plena,
que é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais
estabelecidos na Constituição.
(*) E.
Figueiredo - é jornalista - Mtb 34 947 e pertence ao
CERAT
- Clube Epistolar Real Arco do Templo
/
Integra o GEIA
– Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas /
Membro do Grupo de
Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos
Obreiro da ARLS Verdadeiros
Irmãos– 669 (GLESP)