Autor: Ir.´. Paulo Antonio Muller Junior
Um
pouco do começo da Kabbalah
É
difícil encontrarmos na história alguma coisa mais reservada, escondida e
oculta do que a Kabbalah. Para estuda-la, até bem recentemente, era preciso
atender aos seguintes requisitos:
- Profundo conhecedor do Judaísmo
Hoje,
porém, isso mudou. Graças a iniciativas como as do Rabbi Yehuda Ashlag, de
Vilna Gaon, Michael Laitman, Rav Berg, entre outros, a Kabbalah começa a
assumir a posição que foi prevista pelos antigos kabalistas, que disseram que a
virada do ano 2000 marcaria uma mudança fundamental no estudo da Kabbalah.
Agora o estudo é aberto a todos.
O
banimento, a ocultação, da Kabbalah se deu pela mesma razão que agora ela é
revelada: Nós, a humanidade, no século 21, está pronta para seus ensinamentos.
A humanidade está pronta para receber a Kabbalah como ela realmente é, uma
ciência empírica através da qual alcançamos a espiritualidade ao mesmo tempo em
que vivemos neste mundo.
Estudar
Kabbalah é um caminho fascinante. Ela muda as perspectivas com as quais vemos o
mundo e as pessoas à nossa volta, despertando partes de nós mesmos que sequer
sabíamos existir. É um caminho de descobertas interiores que nos afeta em todos
os níveis da vida, nossos relacionamentos com a família, com os amigos, com os
colegas de trabalho, enfim, com todos que estão à nossa volta, dando-nos a real
capacidade de sermos os criadores nossa própria realidade.
A
Kabbalah coloca de uma forma simples e direta, que ao conseguirmos nos conectar
com a LUZ do Criador, sem qualquer tipo de intermediário, encontramos um
bussola interna, uma luz guia que nos indicará o caminho e brilhará sempre, não
importa onde estivermos. Essa é a meta da Kabbalah – Ajudar-nos a construir, e
manter, um contato direto com a LUZ do Criador, e quando conseguimos não
precisamos mais de quaisquer outros guias.
Hoje
temos uma enorme conversa sobre Kabbalah, se procurarmos na AMAZON pela palavra
Kabbalah aparecerão mais de 6000 títulos. Quase nenhum deles foi escrito antes
de 1980, mais alguns poucos antes de 1990 e só mais alguns até a virada do
século. A absoluta maioria foi escrita depois do ano 2000.
Isso
se dá por que historicamente a Kabbalah estava fechada e restrita à um pequeno
grupo de estudantes selecionados. Hoje não mais. Como nunca antes a Kabbalah se
tornou bacana, “da moda”, legal, etc. E aqueles kabalistas que tinham medo de
divulgar seus segredos, se tornaram os principais responsáveis por esta
mudança.
Durante
vários séculos, a Kabbalah foi mantida em segredo, longe dos olhos do publico
em geral por kabalistas que selecionavam de forma criteriosa e meticulosa seus
estudantes e ensinavam-lhes em pequenos grupos ou mesmo individualmente. Um
exemplo era o grupo Ramchal, como eram chamados os estudantes do Rabbi Moshe
Chaim Luzzato, que ensinava em meados do século XVIII. Eles exigiam que antes
da entrada de um novo membro, o neófito, aceitasse de um estilo de vida e de
estudos bastante rígidos.
Mesmo
assim vários destes kabalistas fizeram esforços tremendos para escrever e
guardar os livros que se mantêm até hoje como os pilares da Kabbalah. O Rabbi
Isaac Luria, o Ari, por exemplo, embora tivesse alguns alunos, em seu leito de
morte pediu a todos que parassem de estudar, exceto um: Rabbi Chaim Vital. Ele
lhes disse que apenas Vital havia compreendido a real natureza dos ensinamentos
e que ele, o Ari, tinha medo de que sem o mestre adequado, os demais se
perderiam. Mais tarde, Rabbi Chaim Vital, foi um dos principais incentivadores
do estudo do Livro do Zohar (O Livro do Esplendor), ou somente, o Zohar, por
todo aquele que desejasse.
Para
entendermos ainda mais o esconde-esconde da Kabbalah, foi somente em meados do
século XVI que Rabbi Issac Luria, o Ari, foi para Zefat, a capital da Kabbalah
da época. Ele pedia a Rabbi Chaim Vital, seu discípulo, que não convidasse mais
ninguém para os estudos, no que era completamente ignorado pelo discípulo.
Enquanto ensinava a este grupo, o Ari, produziu alguns dos mais importantes
textos da Kabbalah e da lei judaica, que se mantém atuais até os dias de hoje.
De fato a Kabbalah Lurianica, fundada e fundamentada por ele, compõem a maioria
da Kabbalah que conhecemos hoje.
Não
foi até a ultima década do século 20 que a Kabbalah começou a aparecer no mundo
e cair no conhecimento do publico em geral. A figura mais importante neste
processo de disseminação da Kabbalah foi sem dúvida Rabbi Yehuda Ashlag, que
foi, não só o primeiro kabalista a falar em prol da disseminação da Kabbalah,
como quem efetivamente começou o processo. Em 5 de junho de 1940, em sua
publicação, ha-Uma (A Nação) ele tentou convencer David Ben-Gurion e outros
lideres do assentamento judaico da Palestina, hoje Israel, a incorporar
princípios kabalisticos no sistema educacional. Rabbi Ashlag também defendia
àquela época que em futuro próximo pessoas de todas as religiões estudariam
Kabbalah enquanto mantinham suas religiões de origem sem isso conflitasse de
forma alguma. Essa declaração e o inicio do processo de disseminação da
Kabbalah era tão não ortodoxo que causou o fechamento do A Nação, com o
argumento de que Ashlag estava defendendo o comunismo. Ashlag foi o fundador de
um dos maiores centros de estudo da Kabbalah do mundo que é o Kabbalah Centre,
hoje pilotado pela esposa e descendentes de Rav Berg que faleceu em 2013.
Hoje,
a barreira de ferro que continha Ashlag foi realmente derrubada. Não por que
celebridades famosas como Madonna, Britney Spears, Liz Taylor, Barbra Streisand
entre outros, se interessaram pela Kabbalah, mas porque a Kabbalah parece tocar
a alma de pessoas com as mais diversas formações, independente de suas
religiões.
Uma
das perguntas mais frequentes hoje em dia é: Por que Kabbalah e por que agora
??
Para
os kabalistas a resposta para esta pergunta é muito simples: Kabbalah tem um
único proposito, oferecer uma abordagem que ajuda as pessoas a responder a
seguinte questão: “Qual é o significado da vida ??”
Agora,
mais do que em qualquer outra época, as pessoas estão se perguntando qual o
sentido, o significado e o proposito de suas vidas. Em alguns casos, com as
questões materiais da vida resolvidas, as pessoas ainda sentem um vazio em suas
vidas. Kabbalah é a disciplina que desperta, provoca insights e novas perspectivas na vida que provem o preenchimento
espiritual que tanto ansiamos. Esta é a chave de sua popularidade.
Segundo
Rabbi Yehuda Ashlag no seu livro o Estudo das 10 Sefirot, um comentário
extensivo sobre os escritos do grande Ari, o individuo estará pronto para a
Kabbalah se algumas vezes ele:
v
Questionar o sentido da vida.
v
Se perguntar por que você e toda a vida existem.
v
Questionar por que a vida, as vezes, é tão
difícil.
v
Especular sobre porque as dificuldades começam
No
ciclo perfeito da vida, cada parte tem a sua função. Nenhuma parte da criação é
livre para fazer o que quiser para o seu bem estar porque o bem estar de cada
parte depende do bem estar de todas as outras partes da criação. Essa
interdependência garante que nenhuma criatura sobrepujara outra causando a sua
destruição, pois esta destruição implicaria na destruição dela mesma.
Os
seres humanos, abençoados com sua consciência, não são exceção a esta regra.
Porém vários indivíduos – senão a grande maioria – não entendem esta ideia e,
de uma forma ou de outra, agem de forma
que ferem outras e a si mesmo também. Por que isso acontece ?? Alguns dizem que
é parte do caminho que temos que trilhar para aprender o que não funciona para
trazer felicidade para todos. Muitos pensam que ganhando controle sobre os
demais, sobre o meio ambiente, podemos manipular e moldar o mundo ao nosso bel
prazer. Porém quando isso se reflete nos resultados, o que se vê é sofrimento
no mundo e em nós mesmos. Você e eu simplesmente não podemos fazer mal aos
demais, ou ao meio ambiente que nos envolve, sem que isso volte para nós
mesmos, de uma forma ou de outra. Esse é um dos insights da Kabbalah.
Qualquer
passada de olhos nos jornais ou nos noticiários atuais, veremos que as forças
de destruição não são somente as forças naturais. Em muitos dos países em
desenvolvimento, a medida de melhora é uma caçada pelo prazer individual, que
foca em questões como “Como eu consigo mais dinheiro e coisas??” ou “Como eu
consigo um sexo melhor??” ou ainda “Como eu consigo mais poder??”. Se dermos um
passo atrás e tentarmos ver o quadro inteiro, veremos que tentar manipular os
demais, destruir aquilo ou aqueles que estão em nosso caminho, nos levará a
ganhar felicidade e contentamento. Isso já se provou completamente ineficaz e
não funciona e sempre acabamos nos sentido compelidos a perguntas mais
profundas e complexas sobre o sentido de nossas vidas.
Mais
do que isso, nada é criado sem um proposito, nem mesmo o senso destrutivo da
humanidade. O seu objetivo não é só nos empurrar em direção ao questionamento
do sentido da nossa vida, embora este seja certamente o primeiro passo. Mas seu
objetivo principal é nos mostrar que o sentimento de recebermos exclusivamente
para nossa própria satisfação é a principal razão de nossa atual degradação. A
intensão correta, aquela que eventualmente nos dará prazer constante e
sustentável, é surpreendentemente aquela intensão de fazer o bem aos demais. Em
outras palavras, nosso próprio egoísmo, para usarmos os termos da Kabbalah,
nosso oponente. Na Kabbalah o egoísmo é chamado de Faraó, mas o Faraó não é
aquela pessoa má que frequenta as histórias bíblicas com as quais crescemos. Kabbalah
explica que Faraó é, na verdade, nosso oponente, nosso “outro lado” e daí vem o
sucesso como estudantes de Kabbalah. O quanto mais rápido entendermos que nosso
EGO interno, e não forças externas, é a única coisa que se interpõe entre nós e
nossa plenitude absoluta, mais rápido será nossa evolução. Porém é importante
dizer que EGO, neste caso, não é o ego relacionado à psicologia, o oposto do
ID. Neste caso EGO é tudo aquilo que nos afasta da LUZ do criador e de nossa
plenitude.
Nesta
época, onde nossas tendências destrutivas vem criando infelicidade e
distanciamento entre as pessoas e ameaçando o meio ambiente, não devemos nos
surpreender com as pessoas perguntando mais sobre o sentido da vida e sobre
questões que a Kabbalah pode nos ajudar a responder ou, pelo menos, explorar de
forma mais profunda. Cada vez mais pessoas estão descobrindo que mais riqueza,
mais sexo e mais poder não vai faze-las mais felizes e completas. Muita já
chegaram ao ponto de parar de perguntar as questões que começam com “Como
consigo...” e estão se perguntando “Para que...” e qualquer doutrina,
filosofia, estilo de vida, etc que nos ajude a responder as questões do “Para
que...” têm grandes chances de se tornarem populares e úteis.
Porém
é importante separarmos o joio do trigo. Neste tempo em que tudo vai com tudo,
ciência com religião, sertanejo com musica clássica, a Kabbalah está
relacionada com mais doutrinas do que coberturas de pizza. Existe uma razão
para esta repentina popularidade desta doutrina milenar, a Kabbalah sempre
esteve relacionada com a interpretação dos insights
mais profundos das forças da natureza, dos mundos espirituais e da natureza de
Deus. Como resultado, as pessoas sempre procuraram se conectar com os termos e
ensinamentos kabalisticos das mais diversas formas, como yoga, chackras,
encantamentos de boa sorte, meditações de todos os tipos, tarot, cristais,
numerologia, astrologia, magia e anjos da guarda. O problema com estes tipos de
conexão é que banalizam a Kabbalah e minimiza sua capacidade de ajudar a
humanidade a entender a nossa real natureza física e espiritual. Este é o ponto
central do atual interesse nos ensinamentos da Kabbalah e a razão pela qual ela
foi desenvolvida incialmente. Algumas dessas associações e misturas podem adicionar
um certo sabor a nossas vidas, outras chegam a ser bizarras e beiram o absurdo.
Não
querendo me colocar como especialista neste assunto, algumas das associações
mais comuns que encontramos são:
Kabbalah e cartas – Existem muitos tipos de cartas que são
usados para os mais diferentes propósitos. Por conta da Kabbalah foi ensinada,
durante muito tempo como tendo poderes místicos e mágicos, é de se esperar que
haja uma certa associação neste sentido como forma de melhorar seus métodos de
entendimento do desconhecido. Muitos dos seguidores do ocultismo, por exemplo,
acham que as cartas do Tarot tiveram sua origem na Kabbalah, embora não haja
nenhuma comprovação histórica deste fato. Um ocultista francês chamado Eliphas
Levi, defendeu a ligação entre o Tarot e a Kabbalah, esta ligação se tornou-se
o principal modelo de desenvolvimento e interpretação do Tarot. Na verdade, as
cartas de Tarot mais difundidas no século vinte estão fundamentadas em pricipio
da Kabbalah. Um dos símbolos mais conhecidos da Kabbalah é a Árvore da Vida, um
diagrama com 10 atributos, sendo 9 pertencentes ao mundo espiritual e 1
pertencente ao mundo físico, onde vivemos. A Árvore da vida consiste em 10
esferas, ou Sefirots, conectadas por
22 linhas que são chamadas de caminhos. O número de Sefirots (10) e o número de caminhos (22) correspondem,
respectivamente aos Arcanos Menores e Maiores, que compõe a estrutura do Tarot.
Astrologia e Kabbalah – Outra combinação comum é entre
Kabbalah e Astrologia. Horóscopos inspirados pela Kabbalah existem desde antes
do antigo Egito. Desde a idade média a terminologia kabbalistica tem sido
associada à astrologia. Astrólogos associaram os nomes da Sefirots aos nomes dos planetas e começaram a associar aos planetas
os poderes que a Kabbalah apresenta. De forma a ajudar a reconhecer quais
circunstancias se apresentarão em nossas vidas, astrólogos inspirados pela
Kabbalah, atribuíram aos planetas no sistema solar funções e impactos
específicos aos nossos corpos físicos e psicológicos. De acordo com O Livro da
Criação (Sefer Yetzira), um dos livros originais da Kabbalah, eles encontraram
relacionamentos entre astrologia e Kabbalah pelo mapeamento do diagrama das 10
Sefirot da Árvora da Vida e o diagrama dos planetas, ligando assim as duas
doutrinas.
Meditação e Kabbalah – A meditação é considerada, por muitos,
como parte do trabalho espiritual e as práticas de um kabalista. Mas nem todos
os kbbalistas praticavam meditação e mesmo aqueles que a praticavam, não o
faziam da forma e com o sentido que entendemos hoje. A meditação atual está
associada aos ensinamentos orientais, algo que os kabalistas de antigamente não
tinham conhecimento. Geralmente as meditações orientais estão relacionadas a
relaxamento e conexão com níveis superiores de existência, “removendo” o EGO.
Na Kabbalah, o EGO, não é removível, mas elevado a um nível superior de
entendimento e prática. Ele é o que nos conecta com o divino, em ultima
instancia, sem o seu cancelamento, o que, na Kabbalah é chamado de Yihudim (unificação).
Numerologia e Kabbalah – O termo numerologia não existe na
autentica Kabbalah; estudiosos contemporâneos juntaram os dois. Embora
numerologia não seja a terminologia adequada para descrever a forma como a
Kabbalah trata os números, não há melhor termo para traduzir o termo hebraico Gimatria. Gimatria, em termos simples,
descreve a experiência kabalistica do Divino. Na Kabbalah, o EGO permite a Yihudim (unificação) com o Criador. A
forma das letras hebraicas demonstra esta unificação através de pontos e linhas
sobre um fundo branco. Os pontos e as linhas simbolizam os estados que o
kabalista, que percebe o Criador. O fundo branco representa a LUZ Divina, o
Criador. No hebraico, a cada uma das 22 letras está associado um valor
numérico. A correlação entre letras e números criou uma forma dos kabalistas,
comunicarem entre si, de forma concisa e precisa, aquilo que experimentavam.
Por exemplo, a palavra Nega (aflição)
e a palavra Oneg (prazer) tem
exatamente as mesmas letras (em uma ordem diferente) e portanto o mesmo valor
numérico. A inversão na ordem das letras indica que quando a aflição está
correta, a aflição por compartilhar, o individuo experimenta uma sensação de
prazer. Mantenhamos em mente que esta é a forma pela qual a Kabbalah nos ajuda
a chegar a entendimentos mais profundos da natureza humana e estimula nossos
pensamentos sobre os mistérios da vida e do espirito.
Magia e Kabbalah – Desde os tempos antigos, as pessoas acham
que os kabalistas são capazes de executar atos sobrenaturais. Eles achavam que
os cabalistas podiam mudar as leis da natureza conforme a sua vontade. Por
conta disso, a Kabbalah está associada, por alguns, a habilidade de executar
encantamentos, bênçãos ou maldições. Uma interpretação mágica da Kabbalah está
associada ao misticismo judaico que é capaz de dar poderes sobrenaturais a uma
pessoa. De acordo com esta interpretação, se a magia natural está ligada às
ciências naturais, como agricultura e astronomia, a magia sobrenatural depende
de um conhecimento de um ciência superior – A Kabbalah.
A
despeito de tudo isso, a Kabbalah está por aqui a MUITO tempo e somente agora
está assumindo sua posição na consciência da população em geral. Aqueles que
abraçaram-na como a última tendência da moda, vão mudar para a próxima
tendência em breve. Mas aqueles que cavarem um pouco mais, que pesquisarem mais
a fundo seus princípios, que estão envoltos em centenas, milhares de anos, vão
encontrar ali conteúdo e significa que valem uma vida inteira.
A
Kabbalah não é sobre como nos livramos de nosso EGO e sim, como o elevamos e
transformamos em algo novo, algo útil e em um novo patamar. Se nosso EGO cresce
e não se transforma em algo útil para todos, nós crescemos mais egoístas.
Crescendo mais egoístas, precisaremos de novos prazeres para nos satisfazermos.
Os prazeres que a sociedade atual é capaz de prover não são novos, nem mais
diversos, mas são muito mais intensos do que nunca. Os computadores são mais
rápidos, os carros mais luxuosos, os parceiros sexuais são mais fáceis de se
encontrar e de se deixar, a comida é versátil e fácil de se preparar. Mas o
quanto mais tivermos, o mais descobriremos que todas estas coisas e
experiências não nos ajudam a nos sentir mais completos e plenos. O seu único
beneficio está no fato de, eventualmente, nos levar a nos questionar e a
procurar respostas mais concretas sobre as perguntas realmente importantes e
sobre qual o real significado da vida.
Para
os kabalistas existem respostas para o significado da vida. Kabbalah nos dá um
tipo de meta-sistema que nos ajuda a controlar nosso próprio crescimento de
forma positiva, mesmo antes de que nos percebamos dele. A razão pela qual a
Kabbalah vem se expandindo tão rapidamente em nosso tempo é por que mais
pessoas estão se perguntando qual o proposito da vida e descobrindo o valor que
a Kabbalah pode trazer para este tipo de questão.
Em
resumo:
Kabbalah é um método que responde a pergunta
mais profunda de todas: “Qual o sentido da vida?”
Kabbalah esteve escondida esperando até que
estas questões aparececem de forma e quantidade consistentes
Kabbalah, equivocadamente, por vezes está
associada a ensinamentos espirituais mais “rasos”
Kabbalah não é uma moda. É um método pratico e
testado ao longo do tempo, para entender a natureza humana, a natureza do
Criador e como juntamos estas duas.